quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Prémio Nobel da Literatura 2010

Os 18 vigorosos membros (com uma média de idades a rondar os 72 anos) da Academia Sueca (fundada em 1786 pelo rei sueco Gustavo III) elegeram este ano:

(n. 1936, Arequipa, Peru)
FINALMENTE! Fez-se justiça ao mais brilhante escritor latino-americano vivo. 
(Llosa, apesar de ser um dissidente da esquerda radical, deverá seguramente participar no “grande diálogo da Literatura”, critério em nada abstracto para a atribuição de um prémio com esta dimensão, com forte impacto não só nos meios culturais internacionais, interferindo com o orgulho de nações, como também na vertente económico-financeira das empresas que operam no suficientemente rentável mercado editorial. García Márquez estará, decerto, a caminho de Havana para chorar no ombro amigo do fidel ditador.)
Para mais informações, ler aqui artigo em permanente actualização.
Os meus preferidos: A Cidade e os Cães (La ciudad y los perros, 1962); A Casa Verde (La casa verde, 1966); Os Cadernos de Dom Rigoberto (Los cuadernos de don Rigoberto, 1997); A Tia Julia e o Escrevedor (La tía Julia y el escribidor, 1977); A Festa do Chibo (La Fiesta del Chivo, 2000) e até, o recente e brutal, e não menos soberbo, Travessuras da Menina Má (Travesuras de la niña mala, 2006).