segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os Melhores Filmes de 2010 (e não só)

Embora ainda faltem dez dias para terminar este ano tragicómico do nosso querido cantinho, e sob todos os aspectos (político, económico, social e a sempre trucidada vertente cultural), é tempo (ou arranjou-se-mo) de postar nesta amálgama de excitações em hipertexto, chamada “Nunca Mais”, as seguintes listas ligadas às artes cinematográficas (sem adiposidades verborreicas, nem tão-pouco explicações telegráficas):
(A) Os Melhores Filmes de 2010* (Top 10):
1.º - A Rede Social, de David Fincher (The Social Network, 2010)
2.º - Cópia Certificada, de Abbas Kiarostami (Copie Conforme, 2010)
3.º - Shutter Island, de Martin Scorsese (2010)
4.º - Vencer, de Marco Bellocchio (Vincere, 2009)
5.º - Líbano, de Samuel Maoz (Lebanon, 2009)
6.º - O Escritor Fantasma, de Roman Polanski (The Ghost Writer, 2010)
7.º - Mother - Uma Força Única, de Bong Joon-ho (Madeo, 2009)
8.º - Um Profeta, de Jacques Audiard (Un prophète, 2008)
9.º - Eu Sou o Amor, de Luca Guadagnino (Io sono l’amore, 2009)
10.º - Águas Agitadas, de Erik Poppe (DeUsynlige, 2008)
(B) Da lista publicada ontem, que incluía os por mim considerados 30 melhores filmes do ano, destaco ainda mais 8, em jeito de menção honrosa (por ordem alfabética do título em português):
24 City, de Zhang Ke Jia (Er shi si cheng ji, 2008)
Dos Homens e dos Deuses, de Xavier Beauvois (Des hommes et des dieux, 2010)
Um Homem Singular, de Tom Ford (A Single Man, 2009)
O Laço Branco, de Michael Haneke (Das weisse Band – Eine deutsche Kindergeschichte, 2009)
Os Miúdos Estão Bem, de Lisa Cholodenko (The Kids Are All Right, 2010)
Nada Pessoal, de Urszula Antoniak (Nothing Personal, 2009)
Polícia Sem Lei, de Werner Herzog (The Bad Lieutenant: Port of Call – New Orleans, 2009)
O Segredo dos Seus Olhos, de Juan José Campanella (El secreto de sus ojos, 2009)
(C) Dez filmes que não vi e que, de acordo com a crítica e a opinião de pessoas que reputo de bom juízo cinéfilo, seriam susceptíveis de alterar a ordem e o conteúdo das listas acima referidas (por ordem alfabética do título em português):
36 Vistas do Monte Saint-Loup, de Jacques Rivette (36 vues du Pic Saint Loup, 2009)
Cela 211, de Daniel Monzón (Celda 211, 2009)
Gainsbourg – Vida Heróica, de Joann Sfar [Gainsbourg (Vie héroïque), 2010]
Green Zone: Combate pela Verdade, de Paul Greengrass (Green Zone, 2010)
Irène, de Alain Cavalier (2009)
Mammuth, de Gustave de Kervern e Benoît Delépine (2010)
Mistérios de Lisboa, de Raoul Ruiz (2010)
A Teta Assustada, de Claudia Llosa (La teta asustada, 2009)
Vão-me Buscar Alecrim, de Ben Safdie e Joshua Safdie (Go Get Some Rosemary, 2009)
Yuki e Nina, de Hippolyte Girardot e Nobuhiro Suwa (Yuki & Nina, 2009)
(D) Entre os 68 filmes vistos, 18 foram classificados de medíocres, eis os 10 Piores Filmes de 2010*, os meus Razzies (ordenados do pior ao menos mau):
1.º - Um Cidadão Exemplar, de F. Gary Gray (Law Abiding Citizen, 2009)
2.º - Precious, de Lee Daniels (Precious: Based on the Novel Push by Sapphire, 2009)
3.º - Anticristo, de Lars von Trier (Antichrist, 2009)
4.º - Partir, de Catherine Corsini (2009)
5.º - Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme, de Oliver Stone (Wall Street: Money Never Sleeps, 2010)
6.º - Salt, de Phillip Noyce (2010)
7.º - Dia e Noite, de James Mangold (Knight and Day, 2010)
8.º - Homens que Matam Cabras Só com o Olhar, de Grant Heslov (The Men Who Stare at Goats, 2009)
9.º A Mente dos Famosos, de Jonas Pate (Shrink, 2009)
10.º Thirst – Este é o Meu Sangue..., de Park Chan-wook (Bakjwi, 2009)
Notas: * Filmes estreados durante o ano 2010 em salas de cinema portuguesas, incluindo os de 31/12/2009.
** Os filme a estrear no próximo dia 30 serão incluídos na análise cinematográfica de 2011 (se por cá andar, senão enviarei um emissário devidamente munido de uma procuração com plenos poderes para escolher livremente, publicar, alterar a forma, mudar a agulha estética para o drama-romance de domingo à tarde, e a ética para as tortuosidades larsvontrieranas & discípulos, Ilda.)